sábado, 9 de janeiro de 2010

CRÔNICA...


Solidão do banzo!...


Uma imagem retraída diante de uma ausência, ficando no total abandono e no total desprezo. A este sentimento da vida, o nosso ego se inflama e, mergulha na maior obscuridade e numa decepção de viver.
São estes sentimentos preciosos que se evidenciam em determinados momentos da nossa vida e se entranham com propriedade em nosso corpo, no frenético e possessivo desejo da alma. A estas razões, um coração implora e chora diante de uma imagem avassaladora, ficando na lembrança este sortilégio implorável e indesejado...
A este amor, uma verdade invade o meu pensamento, que se esvai e se retrai com tamanha agressividade, promovendo uma insatisfação de consciência e de falta de amor!
Nesta minha solidão, fico a pensar: Nesse meu corpo fiel e, que tem compromissos com a minha própria vida e que fico retraído, a este marimbondo vulgar, sentindo na pele como se fosse um germe, que sendo pisoteado, sofrendo as conseqüências péssimas e vitais...
A esta minha solidão, esta carência orgânica, fazendo do meu pulsar doloroso, que sinto em meu corpo, esta febre deste amor do banzo, que me sufoca e que me reprime aos mundanos lugares de um crepúsculo ofuscante e vulgar, na intolerância desta minha visão e deste meu sofrimento macabro.
Entregar-me aos caprichos da vida e, sentenciar-me aos desprezos de caprichos e efêmeros amores, que nas conturbadas águas turvas e na simetria de um amor deste afortunado e inconsciente encontro, que não foi eterno... Sentindo-me nesta sarjeta delineada e, aos impuros argumentos recalcados e na inconstância de palavras inconcebíveis, no sufocado esta alma vil, no silêncio desta amargurada fatalidade, desta intolerância sórdida e na solidão que se abriga em meu corpo em pura distonia, mantendo em pânico neste ângulo não ortodoxo. A este amargurado e enfático, no apêndice agudo de um sofrimento, que se locomovem diante deste caos... Em função de palavras em expressões, que caprichosamente sufocam-me com o passamento deste amor possessivo e insubstituível!...






Diomedes Inácio da Silva poeta e escritor

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